segunda-feira, 22 de julho de 2013

Fotos da Festa de São João Batista em Dourado – 2013.



A Festa de São João Batista em Dourado mantém a tradição por muitos anos e continua com as mesmas manifestações culturais desde o seu princípio.

É um momento oportuno, em tempos de festas juninas, desviar um pouco a atenção das mídias de consumo à televisão e tomar consciência às celebrações em homenagem a fé, missas, santos, procissões e celebrações que as vezes passam despercebidos. Mostrar ao leitor que a divulgação da cultura faz parte em mergulhar, sem receio, nas mais variadas festas, trazendo suas origens e um potencial gerador da economia dentro do turismo regional. As práticas das culturas festivas incentivam ainda a indústria cultural onde existe o comércio a ser otimizado, como exemplo, o Carnaval Brasileiro que se transforma no maior espetáculo da terra sustentando a economia carnavalesca.

A festa em louvor ao Padroeiro de São João Batista em Dourado continua até os dias de hoje em favorecer a maior participação da comunidade que demonstra enorme interesse em ajudar a preservar esse evento cultural, sendo que hoje torna-se difícil devido a enorme variedade de atrações e comodidade que o cidadão tem no aposento do seu lar.

A Festa de São João se estende até o dia 28 de julho e apresenta aos visitantes uma variedade de atrações que vão desde bebidas, salgados, doces e petiscos até artesanatos, roda de cavalinhos, música ao vivo no recinto da festa.

Uma oportunidade que toda família não pode desperdiçar; Do tempo em que, passear pela praça volta a ser uma das modalidades mais prazerosas das cidades do interior paulista.

Programação.




Recordação da Festa do nosso Padroeiro-1958.



Fotos da Festa de São João.
































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terça-feira, 16 de julho de 2013

Cada Banco, Uma História - Casa Monteiro e Monteiro & Cia – Secos e Molhados.



Retirado do Jornal: “O Dourado”, Edição de 04/10/2007 (página 5).

Casa Monteiro e Monteiro & Cia – Secos e Molhados.



Cada Banco uma história, homenageia nesta edição, o imigrante português Carlos Monteiro Novo que se estabelecendo em Dourado foi mais um dos grandes homens que construíram nosso País.

Carlos Monteiro Novo, nascido em Barqueiros, Portugal, em 10 de agosto de 1900. Emigrou para o Brasil pelos idos de 1925, estabelecendo-se em São Paulo, Capital, encontrando-se com Dona Alzira Guedes de Oliveira, casando-se em 1928.

Após as dificuldades de todos os imigrantes, agravado por uma doença rara (câncer de baço), tendo sido submetido a uma cirurgia com sucesso no Hospital das Clínicas de São Paulo. Sendo a primeira realizada no Brasil.

Restabeleceu-se, vindo para o interior de São Paulo mostrando sua grande capacidade de trabalho, trabalhando na lavoura de café em Marília, Pedro Alexandrino e Trabiju onde nasceram os três filhos: Felix Monteiro Novo, Amélia Monteiro e Lydia Monteiro Novo.

Estabeleceu-se então em definitivo em Dourado a partir de 1933, tornando-se comerciante, abrindo um armazém de secos e molhados com muito sucesso na Rua Demétrio Calfat. Desse armazém pôde realizar o seu maior sonho, criando os filhos, ajudando as pessoas necessitadas, financiando até os pequenos agricultores que não tinham condição de pagar as colheitas mal sucedidas, ficando até em situação financeira difícil.

Apesar disso, o mais importante para ele era o seu amor pela família, filhos, genros, nora, netos e sua querida esposa Alzira e pela cidade à qual adotou, Dourado.

Morreu serenamente em julho de 1975, em sua casa, deixando muita saudade.





Praça São João Batista - Dourado, SP.




Mensagem do Blog:

O objetivo do blog, além de despertar no internauta o respeito ao patrimônio intelectual, também procura mostrar ao cidadão douradense que a cidade onde moramos não trata-se apenas do local onde se conquista o dinheiro e também não são apenas dormitórios para seus habitantes, mas o lugar onde vivem seres humanos que possuem memória e que constituem uma parte integrante da história.
A experiência vivida por cada douradense, publicada aqui neste blog, procuro observar que nenhuma foi em vão. Pois muito mais importante que o Patrimônio Material que um homem pode construir, este chegará ao fim, ao contrário, seu legado histórico e dignidade serão exemplos para toda a vida.

A História é a Vida de um povo que deve ser mantida na lembrança, passando de geração para geração, é ainda o valor e o respeito da Humanidade ter chegado até o momento presente, percorrido anos afim de evolução e superação. Este respeito, herança histórica, contribui para a educação e a valorização da juventude atual em zelar por este patrimônio cultural adquirido”. Assim diz o filósofo: “Um povo sem história, um povo sem memória”.

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