terça-feira, 25 de outubro de 2011

Entalhe em Madeira.


Entalhe é a arte de cortar ou entalhar a madeira.
A grande variedade disponível de cores da madeira, desde o branco quase tão claro quanto o marfim, até o negro acetinado da castanheira e do ébano, pode ser explorada com resultados formidáveis.
O entalhe é uma arte amplamente conhecida, tendo atualmente sua melhor expressão na África e Oceania. Na Europa pouco sobrou das obras da Antigüidade, mas no final da Idade Média foi grande o florescimento dessa arte. No interior das igrejas medievais, a habilidade dos entalhadores era apresentada nas belíssimas cadeiras de coro, bancos, telas, púlpitos e estantes para leitura.

Entalhe em madeira é o trabalho artesanal com o propósito de dar vida a um determinado desenho , transformando-o em alto relevo. As madeiras mais usadas são as madeiras moles, isto é de mais fácil manuseio com ferramentas cortantes. Usa-se para a confecção do trabalho ferramentas encontradas no mercado, mas muitas outras o artesão precisa fabricar conforme sua necessidade. Dentre as encontradas no mercado estão os jogos de formões compostos por 6 peças, 12 peças, e peças avulsas; são goivas, formões, ferra canto e outras peças. Ao contrário da xilogravura onde é feito um entalhe plano, isto é, um baixo relevo, o alto relevo deve ser bem pronunciado, envelhecido com betume ou extrato de nogueira para formar a pátina, dando assim maior plasticidade ao trabalho.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Em Dourado Décio há 30 anos realiza o trabalho de entalhe em madeiras onde aprendeu com marceneiros mais experientes como Piccini, Roque Justi e Pedro Panza.
Também já fez muitos trabalhos à Igrejas em Dourado, São Carlos, Itirapina, Bauru e região.

Um quadro como a Santa Ceia pode levar 5 dias ou 80 horas, aproximadamente, para ficar pronto.

As placas para sítios e fazendas são as mais recomendadas. Conta que nas suas encomendas chegou a realizar alguns trabalhos a Dupla Sertaneja Rick e Renner e a Empresa Discasa de São Carlos.


Esta é uma homenagem aos marceneiros douradenses que fazem do trabalho com madeira uma verdadeira obra de arte”.









































Moldes de desenhos que serão aplicados na madeira a ser entalhada.









Ferramentas: Goivas, Formões, Ferra Canto, entre outras.












Para quem quiser entrar em contato com Décio.
Telefone: (16) 3345-1310 ou
Celular: (16) 8182-2355.

Foto Recordação:
FÁBRICA DE MÓVEIS PELAES - de Bernardo Pelaes de Angelo(no alto, na porta)- Indústria de renome nacional e grande formadora de excelentes profissionais:Chico Fazzio, Anibal Odorissio, Zecão, Zé Bazzi, Rosato, Irineu Casemiro, Garutti, Pecini,Pardinho, Lino, Nerone, Gusto, Lulu, etc. O trio: Dicão, Nico Correio e Dudu Bazi. (Compartilhado por Déo em Nov/2013).





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terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Café em Dourado

Um pouco da História do Café (1800 – 1930).

O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XX até a década de 1930. Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos. Foi introduzida por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Em Dourado.

No começo do século passado, a cidade era dirigida por intendentes desde 1897 até 1906, quando teve seu primeiro prefeito Alfredo de Araújo, que governou até 1926.

Em 1906 foi feito o convênio de Taubaté, uma medida que defendia o preço do produto. Isso custou muito caro para a economia do país, resultando em dívidas externas e competição de outros países no mercado mundial. Por essa época, em Dourado foi fundado o primeiro Grupo Escolar, inaugurado em 3 de agosto de 1908.

O trabalho do plantio do café era duro. Primeiro derrubava-se a mata, em geral no mês de abril, pois a chuva havia diminuído. A derrubada era feita com facões, machados e foices. Abatiam a mata natural, que se vingava com picadas mortais de cobra. Deixava-se a vegetação secar , para por fogo em agosto. A madeira ainda verde que sobrava, era utilizada em construções e as cinzas como adubo. Durante o tempo de espera da secagem, fazia-se viveiros de mudas de café. Após o desmatamento formava-se o cafezal. Por entre as "ruas", os imigrantes plantavam milho e feijão. Os contratos de trabalho duravam, em geral, cinco anos. O tempo de o café crescer, ser cuidado até a colheita.

As mulheres possuíam uma carga de trabalho tremenda, pois cabia a elas, além de parir os filhos, fazer o pão consumido pela família, cuidar dos animais domésticos e o cultivo de cereais. Todo esse trabalho resultava numa certa economia para a família.
Para muitas famílias imigrantes recém chegadas a surpresa era muito grande pois, ao chegarem ao Brasil, recebiam a terra coberta por vegetação, não tendo sequer uma cabana para se abrigar, dormiam ao relento até construírem o primeiro casebre. Desmatar. Queimar. Plantar, mais quatro anos de espera até a primeira colheita. Com o preço do café caindo, os fazendeiros acabaram proibindo a plantação de cereais entre as "ruas de café". Um duro golpe para os colonos.

A Cooperativa dos Cafeicultores de Dourado nasceu no dia 26 de outubro de 1957, a partir da decisão de 20 produtores de café de Dourado. De lá para cá muita coisa mudou, mas a cooperativa manteve-se em atividade, diversificando sua atuação para fugir as mudanças que de quando em quando acontecem na produção agrícola brasileira.

No auge do café a Cooperativa exportava diretamente o produto através da Cooperativa Central em São Paulo.
Mesmo com a crise do produto enquanto durou a ferrovia o café ainda foi cultivado em Dourado. Mas depois da desativação da Douradense, o café definitivamente decaiu na região.

O café de Dourado era de qualidade excelente. Segundo Sr. Edmar Monteiro o produto era o preferido pelos alemães. Nos anos de 85 e 86 a Cooperativa tentou incentivar o plantio do café novamente. Foi feito um canteiro de mudas que culminou com a venda de 180 mil pés para o plantio em fazendas de Dourado. Mas o cultivo não foi adiante, porque o preço que era bom no momento do plantio, acabou caindo e houve um desânimo dos agricultores para cuidar da lavoura, que acabou decaindo, conta Edmar.

Pesquisa com base nos Textos: “Os Carneiros e a Estrela”, por Kate Agnelli e Informativo Municipal de 19 de Maio de 1990 – Página 07.



O Brasil é um país de dimensões continentais e tem cerca de 2,2 milhões de hectares plantados com café. O café é cultivado por cerca de 300 mil produtores, em 11 estados, e esses produtores fazem parte, em sua maioria, de associações ou cooperativas distribuídas conforme a região.

O Brasil é o maior produtor de cafés e a maior fonte mundial de cafés sustentáveis. A variedade de climas, relevos, altitudes e latitudes do país permitem a produção de uma ampla gama de tipos e qualidades de café.
(Fonte: Cafés do Brasil).



O Café em Dourado hoje está bem representado por quatro marcas:

Café Helena, Café Pepira Dourado e Aroma Dourado (produzidos na Fazenda São Luís) e Café Santana.


Nova Embalagem - Café Pepira Dourado.

Café Pepira Dourado e Aroma Dourado. 



Café Helena.
E na região, por Ribeirão Bonito.
Café Ribeirão Bonito.



Depoimento: Maria Helena Monteiro (Café Helena).





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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dia 12 de Outubro




No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.


Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.

Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.

A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem, ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.




Veja a Programação da Festa de Nossa Senhora Aparecida em Dourado
(Clique na Imagem).







Fotos do Uaru Clube, Dourado, SP no Dia das Crianças. Algodão Doce, Pipocas, Sorvetes e muitas brincadeiras.















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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Reminiscências Esportivas

Jornal “O Dourado” - Nº 27 - página 6, de 21 de Junho de 1997.

No dia 13 de Janeiro de 1946, um programa era exposto na praça de Dourado. O grande jogo abrindo a temporada de 1946.

Era assim anunciado ao povo douradense.

FUTEBOL EM DOURADO, Janeiro, domingo dia 13 grande tarde esportiva em Dourado, marcando o início dos jogos de 1946.

A diretoria dos “Ferroviários” pretende apresentar em 1946 grandes jogos de futebol. E para marcar o início dessas grandes competições esportivas, resolveu acertar um jogo com o quadro que representada a cidade de Ibitinga.

Esse esquadrão vira acompanhado com uma caravana de 200 pessoas, que chegará em Dourado em trem especial, gentilmente cedido pela Direção da C.E.F. Douradense.

Nas estações intermediárias entre Dourado e Ibitinga serão vendidas passagens para as pessoas que queiram acompanhar a caravana.

América Esporte Clube de Ibitinga versus Ferroviário Local.

O esquadrão visitante é ainda desconhecido do público esportivo Douradense, possuidor de um time de respeito, virá ainda reforçado com vários elementos de Itápolis e de Catanduva.

Otacílio, zagueiro do “Oeste de Itápolis”, é já nosso conhecido, Santaninha, ponta esquerda, também do “Oeste”, Laudelino Gaiola e Cabo.

O alvo Negro local, por sua vez com todos os seus titulares a postos, farão o impossível para brindar seus torcedores com uma vitória que teria grande significação para o seu já grande cartel.

Ás 15:00 horas, ótima preliminar entre o Extra América E.C. vs. Ferrinho F.C. Preços arquibancadas 5,00, geral 3,00, senhoras, senhoritas e crianças, 1,00.

A diretoria do Ferroviário empenhada pede ao povo em geral que compareça à gare local ás 12:30 horas de domingo, afim de dar aos visitantes uma recepção digna a que são merecedores.

Os patrocinadores do programa foram ás seguintes empresas, Casa Pasquale de Irmãos Pasquale, Bazar Américo de Chead e Jorge Nemes, Casa Confiança de viúva Naim Nemes, Selaria e Colchoaria Speranza de Antônio Speranza, Bar do Penha de José Penha Ramos, Padaria Aurora de Antônio Parelli, Empório Paulista de José Bustani, Hotel Recreio de Francisco Pinhanelli, o hotel que hospedou a grande caravana de Ibitinga e CINE São Paulo anunciando 2 sessões, 19:30 e 21:30 com o filme, Czarina destacando assim ela usava o título de Imperatriz, mas nunca esquecia que era antes de tudo uma linda e solitária mulher, Malicioso, brejeiro, deliciosamente escandaloso não deixem de assistir.
Dourado, 13 de janeiro de 1946.

Equipe Representativa do Ferroviária de Dourado.
Foto de 13 de Agosto de 1944.
Jogo com Bocaina.
Ferroviária de Dourado 1 X 1 Bocaina.




Da Esquerda à Direita.
Em pé: Sebastião, Gásper, Décio, Kisko, Dodinho, Pedrinho, Pitanga e Técnico Alemão.
Agachados: Mazinho, Diogo, Nole, Moreno, Léme, Carradine e Nere.




Futebol Veteranos.
(Jornal “O Dourado” - Nº 28 – Página 6, de 28/06/1997).

O Veterano F.C. de Dourado, comandado por Tião Navarro e Loy, sábado jogou e venceu a forte equipe de veteranos da USP de São Carlos. A equipe visitante, contou em suas fileiras com craques que já passaram pelo futebol profissional, entre eles, Gilmar, ex XV de Novembro de Piracicaba e da Ferroviária de Araraquara e Claudão, ex jogador do Grêmio São Carlense, e os demais jogadores com um nível técnico aprimorado. O Veterano contou com os seguintes “titios” nessa vitória de quatro tentos à dois, Duva – Dodi – Jorge – Gera – Kiko – Puerta – Rodrigo – Tezore – Cabo – Fula – Tião – Gilmar – Joãozinho – Tinão – Miranda e Tupã.

Os gols do Veterano, foram consignados por Dodi (1), Tezore (1) e Fula (2), pela USP, marcaram, Gilmar e Marcelinho.

Sábado, os veteranos voltam ao campo para mais uma peleja amistosa pretendendo somar mais uma vitória no seu repertório de sucessos.

Foto Veteranos.




Direita à esquerda,
Em pé: Fatore, Nego, Roberto, Alemão, Henrique, Paulo, Branco, Afonso, Navarro, Dódi e Nerone.
Agachados: Durval, Cajú, Gilberto, Jorge, Bolinha, Reinaldinho, Mauro, Lói, Serginho e Zecatonho.




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