quinta-feira, 26 de junho de 2008

Shows e Eventos - Dourado 2008



Dia 04 de Julho - Banda Doce Veneno, Festa Junina na E. E. Dr. Salles Júnior às 19 horas.

A partir das 22 horas na praça da Igreja Matriz
Dia 05 de julho - Banda Studio 1.
Dia 12 de julho - Ulisses e Moisés.
Dia 19 de julho - Freeband e,
Dia 26 de julho - Mazinho Quevedo.

Todos os sábados , grandes shows com os artistas mais consagrados do cenário brasileiro.
Barraca de Salgados e Pastelaria,
Barraca do Cavalo,
Barraca de Doces.
Dia 20 de julho Cavalgada de São João.
Leilão de gado (03 de agosto as 12 horas no pesqueiro Caminho das Águas (SP 215 kM 204 + 50m).

Contato: Neto Tavano
Fone: (16) 3345-1055
Celular: (16) 8132-6964
Loja: (16) 3345-3716


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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Senador Carlos José Botelho

Arquivo - Folha de Dourado, N.o 47 de 22/02/1992.

Cecília Pereira de Sousa Braga vira mais uma página de seus álbuns e nos revela a surpreendente vida do Senador Carlos José Botelho, filho do Conde do Pinhal.
Conta a tradição que Carlos José Botelho, construiu ou patrocinou a construção do Grupo Escolar de Dourado, fundado em 03 de agosto de 1.908. Embora o engenheiro responsável pela obra tenha sido o Sr. Manuel Iabater. Dr. Botelho desenhou o esquema da construção com sua própria bengala no chão onde a obra foi erguida.



SENADOR "CARLOS JOSÉ BOTELHO" UM GRANDE BRASILEIRO.
Nasceu em Piracicaba a 14 de maio de 1855, terminados os estudos em Itu, São Paulo e Rio de Janeiro, foi concluir o curso em Montpelliés, na França, onde em 1880 obteve o título de Doutor em Medicina. Médico e cirurgião emérito, profundo conhecedor dos problemas hospitalares, de regresso ao Brasil, fundou em São Paulo, no Brás, à Rua do Gasômetro, o primeiro hospital clínico e cirúrgico (particular), mais conhecido como "Casa de Saúde do Dr. Botelho".
Foi o primeiro Diretor Clínico da Santa Casa de São Paulo, um dos fundadores da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo. Além disso foi vereador municipal e Senador Estadual, co-fundador da Policlínica de São Paulo, sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Introdutor da cultura de arroz por irrigação, iniciador da seleção do gado de raça caracu e apuramento do tipo de cavalo de guerra. Abandonando a medicina, dedicou-se à vida agrícola em Dourado e São Carlos. Em 1892 fundou o Jardim da Aclimação e Zoológico de São Paulo, primeiro posto zootécnico no Brasil. Foi sócio-fundador e presidente honorário da Sociedade Rural Brasileira; membro da Academia de Ciências Econômicas; Secretário da Agricultura Viação de Obras Públicas no governo do Dr. Jorge Tibiriçá (1904 - 1908). Incentivou a cultura de algodão, construiu a Escola Agrícola de Piracicaba em terras doadas ao Estado pelo Dr. Luís Antonio de Souza Queirós; organizou a primeira estatística agrícola e zootécnica do Estado; construiu os primeiros três silos para forragens tipo torre americana no Brasil, sendo o primeiro Posto Zootécnico da Mooca, o segundo no Jardim da Aclimação e o terceiro na Fazenda em Dourado. Realizou as cinco primeiras exposições estaduais de São Paulo; fundou o primeiro posto zootécnico Estadual (1905) na Mooca, iniciou saneamento da cidade de Santos, eliminando os regos e construindo canais que descarregam no mar; instituiu a Agência Oficial de Imigração e Trabalho para registro de contrato entre trabalhadores rurais e fazendeiros. Foi introdutor da Imigração japonesa em 1906. Eis o que publica o "Estado de São Paulo" de 24 de maio de 1.967: "O primeiro contrato de imigração entre o Brasil e o Japão foi firmado no dia 06 de novembro de 1907, assinado por Ryn Mizuno, Diretor Presidente da Companhia Japonesa de Imigração Kahotu e Carlos Botelho, Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo. No dia 18 de junho de 1908, no porto de Santos encontrava o vapor "Kaza do Maru", trazendo 165 famílias, num total de 781 pessoas. Era o início da imigração japonesa para o Brasil".
Em 1906 deu início a exploração do sertão paulista e alta Sorocabana. No mesmo ano elaborou uma completa Carta Geográfica do Estado visto as existentes elaboradas em 1889 serem absolutamente deficiente, pois de Bauru para diante, era sertão desconhecido habitado por índios. Criou os núcleos coloniais: Nova Odessa, Nova Europa, Nova Paulicéia, Corumbataí, Gavião Peixoto e Jorge Tibiriçá.
O meu pai, Everardo Vallim Pereira de Sousa foi o seu grande e dedicado auxiliar. Como profundo conhecedor de nossa flora sabia adaptar o homem à terra. Por 30 anos pertenceu à Secretaria da Agricultura.
Em Sua residência, à Rua Brigadeiro Tobias, N.o 49, realizava Carlos Botelho as suas célebres palestras agrícolas "Células Nortes" da Sociedade Paulista de Agricultura, Liga Agrícola e Sociedade Rural Brasileira. Fundou a Sociedade Hípica Paulista cedendo o Jardim da Aclimação para a primeira sede. Representou o Brasil na qualidade de Ministro Plenipotenciário no Congresso Internacional de Polícia Sanitária e Medicina Veterinária em Montevidéu. Foi agraciado com a comenda da Real Ordem de Orange-Nassau da Holanda Cavaleiro da Real Ordem do Mérito Agrícola da Bélgica.
Representou o Senado de São Paulo na recepção do Rei Alfredo I da Bélgica, dominando com perfeição o idioma francês.
Não aceitou, recusando com veemência o título de "Barão de Avanhandava", que com justiça desejara o Império lhe conferir.
Faleceu a 20 de março de 1947, aos 93 anos de idade, em sua fazenda Santa Francisca do Lelo, que fora desmembrada da Sesmaria do Pinhal (Solar do Botelho) no município de São Carlos, cidade fundada por seu pai e seus tios em 1856. Era o único filho do Conde do Pinhal digo, do primeiro matrimônio de Antonio Carlos de Arruda Botelho, Conde do Pinhal, com Francisca T. Coelho.
O segundo matrimônio, efetuou-se com Ana Carolina de Mello Oliveira, a tia Aninha, irmã da minha avó materna e do qual advieram doze filhos. Por diversos períodos exerceu Carlos Botelho a Diretoria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O governo do Estado reconhecendo-lhe os méritos decretou justiça de luto oficial.


segunda-feira, 16 de junho de 2008

Os Três Cavaleiros

Registrado no Livro "GUINNESS", Livro dos Recordes de 1993, edição Brasil, a maior cavalgada realizada em território brasileiro, foi iniciada por três cavaleiros brasileiros, Jorge Luís Dias de Aguiar Jr.(1928), Pedro Luís Dias de Aguiar (1932) e José Reis (1932), em cavalos Mangalarga Machador, a 25 de maio de 1991, em São Paulo, partindo em direção ao Chuí, extremo sul do Brasil e depois, seguindo para o Oiapoque, no extremo norte do país, onde chegaram a 4 de outubro de 1992, após percorrer 10.570 Km, com média de 30 km por dia, ao longo de 17 meses de marcha ininterrupta. A volta será feita pelo litoral nordestino, podendo somar cerca de 17 mil Km de percurso total, em maio de 1993.



Na foto acima, Jorge Luís Dias de Aguiar Jr, Bufalo Bill,com o cavalo Pensamento de Santa Lúcia.


Da esquerda para a direita, José Reis com Itaparica de Gibraltar; Pedro Luís Dias
de Aguiar com Itajubá de Pau D'alho; e Jorge Luís Dias de Aguiar Jr com Pensamento de Santa Lúcia.

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Festa Junina - Dourado

Dia 24 do mês de Junho, Dourado, interior do Estado de São Paulo, comemora tradicionalmente a Festa à São João Batista. O mastro é levantado nesta data após uma missa realizada na casa de um dos fiéis acompanhado por uma procissão, com os andores dos santos, até a Igreja Matriz da cidade. Neste mês até o último domingo de Julho, Dourado está em festa: pipocas, quentão, vinho quente, músicas na praça, fogueiras, fogos, tudo o que uma tradicional festa junina pode oferecer aos seus cidadãos e visitantes para alegrar as noites do inverno douradense.

Foto aérea de Dourado (fonte: blogdoronco.blogspot.com)



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Saída com os andores.


Saída com os andores de todos os Santos para iniciar a procissão.



Andor (do sânscrito hindola, "liteira", pelo malaiala, andola), por vezes referido como charola, é uma estrutura, em geral de madeira ou outro material leve e resistente, em forma de padiola portátil e ornamentada, em que nos cortejos religiosos se transportam ao ombro as imagens e ícones. Os andores são em especial usados nas procissões católicas, nas quais assumem um lugar central. Podem ser estruturas simples e de pequena dimensão, em geral destinadas a serem transportadas sobre os ombros de quatro pessoas, ou ser grandes estruturas, muito elaboradas e complexas, como os pasos das procissões espanholas da Semana Santa, transportadas por equipas de mais de uma dezena de pessoas.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Início da Procissão pelas ruas da cidade.


Todos os fiéis preparados para acompanhar a procissão.


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Padre José Antonio

Padre José Antonio à frente com seus ministros liderando a procissão.



Foto: Padre José Antonio.
Fonte site: www.semeandovidas.com.br



O Padre José Antonio é o 29º padre da Paróquia de São João Batista da cidade de Dourado, estado de São Paulo. Em 1988 assumiu a frente da comunidade católica douradense onde tem realizado até hoje um belíssimo trabalho. Uma das iniciativas que mais se destacam é o Centro Juvenil São Domingos Sávio, uma instituição filantrópica idealizada pelo Padre José Antonio para atender as crianças e famílias de baixa renda na cidade de Dourado.
As novenas realizadas no Centro Juvenil São Domingos Sávio tem atraído centenas de fiéis, onde podem ser acompanhadas todas as quartas-feiras, às 14 horas também pela Rádio SDS 93,3 FM e pelos sites www.semeandovidas.com.br e www.radiosds.com.br.
Mais informações:
Fone: (16)3345-1233




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Procissão

A procissão segue com seus fiéis pelas principais ruas de Dourado.



Procissão (provém de procedere, "para ir adiante", "avançar", "caminhar") é um corpo organizado de pessoas caminhando de uma maneira formal ou cerimonial. Muitas vezes acontece sob a forma de um cortejo religioso realizado em marcha solene normalmente pelas ruas de uma cidade, carregando imagens e entoando orações ou cânticos. Este ritual segundo a crença, tornaria as pessoas e os locais, abençoados. Dessa última forma é praticado em várias religiões cristãs, tais como o catolicismo, a ortodoxia, e algumas igrejas reformadas.

No catolicismo, normalmente acontecem em devoção a um santo (ou santos) ou à Santíssima Trindade, onde se faz transportar as imagens de Jesus Cristo, de Virgem Maria ou de santos pelas ruas da localidade em festa.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


 

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Chegada com os andores de todos os Santos.


Chegada da procissão em frente a Igreja Matriz com os andores de todos os Santos.

Padroeiro da Cidade: São João Batista

O Santo Padroeiro da cidade, São João Batista, em frente a Igreja Matriz, após a procissão.

 

Padroeiro.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Segundo o costume católico, Patrono, orago ou padroeiro é um santo ou anjo a quem é dedicada uma localidade, povoado ou templo (capela, igreja etc). A palavra orago é derivada de oráculo.
Na legislação que estabelece a simbologia associada às freguesias portuguesas, surgem frequentemente menções aos oragos dessas freguesias. Este fato tem dois significados: por um lado, tem o significado religioso de estender a "proteção" do santo para lá do templo, a toda a freguesia; por outro lado é um arcaísmo que reflete nos dias atuais as origens antigas das freguesias.
Com efeito, embora hoje uma freguesia seja uma instituição de carácter político e administrativo, exclusivamente subordinada aos poderes civis, a sua origem é a paróquia católica, que constituiu em tempos a malha mais fina de administração em Portugal.

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São João Batista


O andor de São João Batista, após a procissão, fica em frente a Igreja Matriz de Dourado até o término da festa no último domingo de julho.

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Banda 19 de Maio

A Banda 19 de Maio acompanha a Procissão e depois no coreto da praça, durante todo o mês de comemoração à São João Batista, toca marchinhas em frente a Igreja Matriz de Dourado, principalmente nos finais de semana.


Foto Recordação:

Isto é uma verdadeira "FURIOSA": José D'Angelo(Zeca); Jurandir Sylvestre Pereira(Dicão); Enéas Gonçalves(Tanaka); Ederval João Gonçalves(Darjão); Afranio José Donato(Pereréco) e Antonio Carlos R.de Souza(Toninho Coro). Eterno obrigado pela animação em todos os eventos na nossa querida "Dourado".



Compartilhado com Déo em out/2013.



A Banda 19 de Maio, foi criada por Tanaka e seus amigos em 1962. Sete anos mais tarde, já em turma acrescentou à fanfarra da cidade novos instrumentos que a elevaram ao status de banda marcial. E logo de início, a surpresa.
Fomos participar de um concurso , também estavam bandas famosas que davam um show de apresentação”, diz.
Tanaka e Dr. Edmur chegam a relembrar o nome delas, depois de tanto tempo, tamanho era a importância deste evento — as bandas Cristo Rei, de Marília, e Liceu Noroeste, de Bauru. “Conseguimos ficar em segundo lugar no concurso”, ainda comemora Tanaka, acrescentando que o feito repercutiu em toda a cidade. “Foi uma surpresa geral que levou o nome de Dourado para vários outros municípios. Após essa conquista, muitos convites apareceram para tocar em eventos comemorativos, como aniversário e desfiles cívicos”, acrescenta Dr. Edmur.
Tanaka ficou à frente da Furiosa por 35 anos , quando decidiu parar com as atividades, no início dos anos 80. No desfile comemorativo aos 112 anos de Dourado, realizado em maio passado, Tanaka foi um dos que conduziram o estandarte da fanfarra da Escola Salles Júnior. Ao ver a passagem dos douradenses ilustres, o prefeito Dr. Edmur, que estava na tribuna, desceu as escadas do Paço Municipal e foi cumprimentar os amigos Tanaka, Afrânio José Donato e Newton Bueno, conhecido na cidade como Nenê Cartório.
Daquela época, Tanaka recorda-se de vários outros companheiros ainda festa de São João Batista, Tanaka não resistiu — conseguiu reunir alguns músicos e fez uma apresentação especial com a Banda 19 de Maio. “Convidei uns amigos de Bocaina (6 músicos), Ribeirão Bonito (3 músicos) e São Carlos (1 músico), além dos 7 músicos de Dourado”, diz. A apresentação, ocorrida no coreto da Praça da Matriz, teve um significado muito importante, especialmente para as pessoas que marcaram a história da cidade.
A História do amigo Tanaka:
Enéas Gonçalves, hoje com 70 anos de idade, se interessou pela música ainda pequeno. “Quando eu tinha uns 10 anos, eu adorava ver o maestro Celso Poli tocar pistão”, recorda-se.

Os olhos do menino brilhavam e o maestro logo percebeu seu interesse. Enéas passou a estudar música. À época, trabalhava em uma empresa de armarinhos, de propriedade dos dourandenses Rodnei Fantini e Azor Donato. “Cerca de 90% dos clientes ou eram japoneses ou descendentes”, lembra. Dessa relação, Enéas recebeu uma homenagem carinhosa que trás consigo até hoje — seu nome original dera lugar para o apelido Tanaka.
Tanaka estudou música por três meses e meio, até se sentir preparado para começar a tocar um instrumento. Qual? “Pistão, claro. Era o instrumento que eu mais gostava”, brinca ele. A partir daí a música passou a ocupar um espaço importante em sua vida. Ele lembra que na década de 60, fazer parte de uma fanfarra era o “charme” na cidade.
Chegou a tocar em 46 carnavais — 30 dos quais no Dourado Clube. Com o dinheiro extra que ganhava nessas apresentações, Tanaka lembra que conseguiu comprar sua casa. Mas existiam outros ganhos. “Havia muita amizade entre os músicos. Tocávamos por paixão e éramos como uma família”, conta. Família que, sempre nas férias do fim de ano, partia em viagem a Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo.
Lá, a tradição criada depois de tantos passeios, utilizava a música como anúncio de chegada. “Sempre chegávamos tocando música, avisando — e acordando — a todos. E isso acontecia sempre por volta das 4h30 da madrugada”, diverte-se. Os vizinhos não ficavam nervosos em ter o sono interrompido. Ao contrário. Eles logo acordavam e iam festejar a chegada dos douradenses. “Era uma festa”, lembra Tanaka.
Foto da Esquerda à Direita: Tanaka, Afrânio, Prof. Fábio e Dr. Edmur Buzzá.

Fonte de Pesquisa e fotos:
Site Prefeitura Municipal de Dourado (28/08/2009).
Em comemoração aos 112 anos de Dourado.

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